A felicidade não olha para idades, mas sim para estados de espírito e formas de estar
Quando o tema é a felicidade, as definições variam e misturam-se com circunstâncias, ideais e formas de estar na vida. Uma pessoa feliz é muito mais do que uma pessoa que sorri, é uma pessoa grata e de bem na vida.
Independentemente do sentido que cada um dá à palavra felicidade, existe um momento na vida em que este sentimento é maior. Conta um estudo publicado na revista Journal of Clinical Psychiatry que as pessoas mais velhas sentem-se mais felizes do que aquelas que estão na casa dos 20-30 anos.
Citada pela Time no seu site, a investigação da Universidade da Califórnia recorreu a entrevistas telefônicas feitas junto de 1,546 pessoas com idades entre os 21 e os 99 anos residentes em San Diego, nos Estados Unidos. Todos os participantes foram questionados sobre o seu estado físico, cognitivo e mental, além disso, tiveram ainda que revelar o quão felizes e satisfeitos estavam.
E o resultado não podia ter deixado os investigadores mais surpresos: A felicidade, afinal, não se acanha perante a velhice e são as pessoas mais velhas aquelas que se sentem mais felizes, mesmo tendo condicionamentos físicos e mentais.
Como explica a Time, o estudo mostrou que a felicidade tem uma forma de U na vida das pessoas, atingindo o pico mais alto na infância e a partir da meia-idade e o pico mais baixo entre os 20-30 anos, faixa etária onde os mentores do estudo encontraram mais relatos de depressão, ansiedade e stress e menos bem-estar, felicidade e satisfação.
A felicidade é um tema que a ciência gosta de estudar e são vários os artigos que indicam o melhor segredo para se ser feliz.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO